sexta-feira, 3 de julho de 2009
Nos recintos onde se fuma, o ar se polui com substâncias tóxicas do tabaco, notadamente nicotina e elementos lesivos para o aparelho respiratório e sistema cardiocirculatório. De todas as poluições ambientais a mais freqüente é a tabágica, que comumente atinge a 80% do total dos agentes poluidores.
O grau de poluição tabágica ambiental varia de acordo com a dimensão e disposição arquitetônica dos recintos, com a aeração, com o número de fumantes e quantidade de cigarros consumidos. O padrão de ar é de 9 partes por milhão (ppm). Em restaurantes, no final do dia, chega a haver 1.000 partes por milhão e em recintos com fumantes, como boates, já se tem detectado vários milhares de partes por milhão de monóxido de carbono.
Os poluentes do tabaco dispersam-se homogeneamente na atmosfera ambiente, de tal forma que os não fumantes posicionados próximos ou distantes dos tabagistas acabam inalando as mesmas quantidades desses poluentes. Esses e outros dados revelam que todas as tentativas de limpar a atmosfera da poluição tabágica nos prédios onde se fuma são infrutíferas, como a renovação mecânica da ventilação, processos químicos e de filtração, sendo que a única saída para conseguir-se um ambiente isento dos poluentes do fumo, é mantê-lo no nível zero, isto é, abolir completamente o consumo de tabaco.
Fonte: Página da Sociedade Brasileira
de Pneumologia e Tisiologia
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